terça-feira, 30 de dezembro de 2008

2009...

Olá,Para os colegas de CEIs, um recado: o pagamento da GDE veio errado, esperamos a correção para janeiro.

Bom 2009 para todas e todos, para os colegas que trabalharão em janeiro:FORÇA!Vamos trabalhar muito em 2009 para mudar essa situação.

Boas festas!

Até mais...

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Os colegas desses CEIs que não terão as prometidas férias coletivas

– São Paulo, 53 (238) Diário Oficial da Cidade de São Paulo quinta-feira, 18 de dezembro de 2008
COMUNICADO Nº 1.589, DE 17 DE DEZEMBRO DE 2008
Divulga a relação dos Centros de Educação Infantil que funcionarão
como Unidades-Pólo durante o mês de janeiro de 2009,
período de férias escolares.
O Secretário Municipal de Educação, no uso de suas atribuições
legais, e tendo em vista o disposto no § 1º do artigo 4º da
Portaria nº 4776, de 9 de dezembro de 2008,
Comunica:
Os Centros de Educação Infantil abaixo relacionados
funcionarão durante o mês de janeiro de 2009, em regime de
plantão, para atendimento às crianças, cujos pais,
justificadamente, necessitarem desse serviço.
Os interessados deverão procurar a Unidade-Pólo mais próxima
de sua residência ou entrar em contato com a Diretoria
Regional de Educação de sua região.
Relação de Centros de Educação Infantil que estarão abertos
em janeiro/2009
Diretoria Regional de Educação - Butantã
Rua Manoel Jacinto, 249 - Vila Sonia - 3743.3377
Subprefeitura: Butantã
CEU CEI Butantã
Endereço: Av. Eng. Heitor Antonio Eiras Garcia, 1870, Rio Pequeno
- Tel. 3732.4511 e 3732.4512
Subprefeitura: Pinheiros
CEI Pinheiros
Endereço: Av. Rebouças, 2679, Pinheiros - Tel. 3082.4387
Diretoria Regional de Educação - Campo Limpo
Av. Nossa Sra. Do Bom Conselho, 65 - Jardim Laranjal -
5814.9503
Subprefeitura: Campo Limpo
CEU CEI Campo Limpo
Endereço: Av. Carlos Lacerda, 678, Chácara São Pedro - Tel.
5843.4857
Subprefeitura: M'Boi Mirim
CEU CEI Casa Blanca
Endereço: Rua João Damasceno, 85, Jardim São Luiz - Tel.
5519.5247
Diretoria Regional de Educação - Capela do Socorro
Rua Monte Carlo, 25 - Veleiros - 3397.2873
Subprefeitura: Capela do Socorro
CEU CEI Cidade Dutra
Endereço: Av. Interlagos, 7350, Interlagos - Tel. 5668.1911 e
5668.1910
Subprefeitura: Parelheiros
CEI Jardim Novo Parelheiros
Endereço: Rua Terezinha do Prado Oliveira, 30, Jardim Novo
Parelheiros - Tel. 5920.8840
Diretoria Regional de Educação - Freguesia/ Brasilândia
Rua Léo Ribeiro de Moraes, 66 - Freguesia do Ó - 3931.8594
Subprefeitura: Freguesia/Brasilândia
CEU CEI Paz
Endereço: Rua da Paz, 7, Jardim Paraná - Tel. 3986.3444 e
3986.3441
CEU CEI Jardim Paulistano
Endereço: Rua Aparecida do Taboado, s/nº, Brasilândia - Tel.
3979.8195 e 3979.6704
Subprefeitura: Casa Verde/Cachoeirinha/Limão
CEI Casa Verde
Endereço: Rua Jaguarete, 202, Casa Verde - Tel. 3951.5256 e
3857.5877
Diretoria Regional de Educação - Guaianases
Rua Agapito Maluf, 26 - Vila Princesa Isabel - 2557.7510
Subprefeitura: Guaianases
CEU CEI Professora Evanir Aparecida Hilário
Endereço: Av. José Pinheiro Borges, 60, Jardim Moreno - Tel.
2960.2011 e 2960.2012
CEU CEI Jardim Soares II
Endereço: Rua Manoel da Mota Coutinho, 293, Lajeado - Tel.
2153.9852
Subprefeitura: Cidade Tiradentes
CEU CEI Inácio Monteiro
Endereço: Rua Dr. Barroso do Amazonas, s/nº, COHAB Inácio
Monteiro - Tel. 2518.9033 e 2518.9034
CEU CEI Água Azul
Endereço: Av. dos Metalúrgicos, 1300, Cidade Tiradentes - Tel.
2282.7157
Diretoria Regional de Educação - Ipiranga
Rua Leandro Dupré, 525 - Vila Clementino - 5549.5609
Subprefeitura: Ipiranga
CEI Monumento
Endereço: Rua Leais Paulistanos, 22, Ipiranga - Tel. 2273.8924
Subprefeitura: Sé
CEI Vereador José de Moura
Endereço: Rua Dona Ana Néri, 157, Cambuci - Tel. 32086399
Subprefeitura: Mariana
CEI Suzana Campos Tauil
Endereço: Rua Loefgreen, 1963, Vila Mariana - Tel. 5575.5325
Subprefeitura: Vila Prudente
CEI Genoveva D'Ascoli
Endereço: Rua Maria Dafré, 740, Vila Prudente - Tel.
2347.0846
Diretoria Regional de Educação - Itaquera
Av. Itaquera, 241 - Cidade Líder - 2741.8801
Subprefeitura: Itaquera
CEU CEI Azul da Cor do Mar
Endereço: Av. Ernesto Souza Cruz, 2171, Itaquera - Tel.
2042.4092
Subprefeitura: Aricanduva/Formosa/Carrão
CEI Danielle Monteiro, GCMF
Endereço: Rua Senador Henrique Novaes, 310, Jardim Caguassu
- Tel. 2722.2741
Diretoria Regional de Educação - Jaçanã / Tremembé
Av. Tucuruvi, 880 - Tucuruvi - 2982.6830
Subprefeitura: Santana/Tucuruvi
CEI Jardim Maninos
Endereço: Av. Direitos Humanos, 717, Lauzane Paulista - Tel.
2239.8534 e 2256.4722
Subprefeitura: Vila Maria/Vila Guilherme
CEI Parque Novo Mundo
Endereço: Rua Soldado Francisco Franco, 351, Parque Novo
Mundo - Tel. 2954.9230 e 2954.0520
Subprefeitura: Jaçanã/Tremembé
CEI Vila Constança
Endereço: Rua São Geraldino, s/nº, Vila Constança - Tel.
2240.4411 e 2240.5267
Diretoria Regional de Educação - Penha
Rua Apucarana, 215 - Carrão - 2296.2838
Subprefeitura:Ermelino Matarazzo
CEI Delson Domingues
Endereço: Rua Marco Pólo, 905, Parque Boturussu - Tel.
2546.7766
CEI Jardim Matarazzo
Endereço: Rua Dona Zilda Fernandes de Hollanda, 75, Jardim
Matarazzo - Tel. 2544.3075
Subprefeitura: Penha
CEI Padre Matias Boñar Gonzalez
Endereço: Rua Estéfano Filipini, 99, COHAB Pe. Manoel da Nóbrega
- Tel. 2748.0074
CEI Américo de Souza
Endereço: Rua Gaspar Pereira, 100, Vila Paulistana - Tel.
2958.3676
Subprefeitura: Moóca
CEI Antonia Muotri Lamberga
Endereço: Rua Inácio de Araujo, 232, Brás - Tel. 2692.1741
Diretoria Regional de Educação - Pirituba
Rua Aurélia, 996 - Vila Romana - 3875.0457
Subprefeitura: Perus
CEI Recanto dos Humildes
Endereço: Rua Recanto dos Humildes, s/nº, COHAB Recanto
dos Humildes - Tel. 39152865 e 3919.1050
Subprefeitura: Lapa
CEI Jamir Dagir
Endereço: Rua Sepetiba, 678, Vila Ipojuca - Tel. 3675.4132
Subprefeitura: Pirituba
CEI Jardim das Orquídeas
Endereço: Rua Savério Valente, 70, Parque das Nações Unidas
- Tel. 3942.1571
Diretoria Regional de Educação - Santo Amaro
Rua Dr. Abelardo Vergueiro César, 370 - Vila Alexandria -
5031.8855
Subprefeitura: Santo Amaro
CEI Parque Sabará
Endereço: Rua José da Fonseca Nadaes, 400, Vila Arriete - Tel.
5611.7294
Subprefeitura: Cidade Ademar
CEI Palmira dos Santos Abrante
Endereço: Rua Francisco de Alavarenga, 451, Jardim Miriam -
Tel. 5621.7953
Subprefeitura: Jabaquara
CEI Ângela Maria Fernandes
Endereço: Rua Cabo Alfredo Clemente, 200, Vila Clara - Tel.
5621.1749
Diretoria Regional de Educação - São Mateus
Av. Ragueb Chohfi, 1550 - São Mateus - 2013.9697
Subprefeitura: São Mateus
CEU CEI São Mateus
Endereço: Rua Curumatim, 201, Parque Boa Esperança - Tel.
2732.8110 e 2732.8148
Subprefeitura: Vila Prudente/Sapopemba
CEI Célia Peres Sunhiga
Endereço: Rua David de Melo Lopes, 159, Vila Cardoso Franco
- Tel. 2704.6825 e 2103.8011
Diretoria Regional de Educação - São Miguel
Rua Dona Ana Flora Pinheiro de Souza, 76 - Vila Jacuí -
2297.3254
Subprefeitura: Itaim Paulista
CEU CEI Parque Veredas
Endereço: Rua Daniel Müller, s/nº, Itaim Paulista - Tel.
2563.6216
CEU CEI Vila Curuçá
Endereço: Av. Marechal Tito, 3400, Vila Curuçá - Tel.
2563.6125 e 2563.6123
Subprefeitura: São Miguel
CEU CEI Parque São Carlos
Endereço: Rua Clarear, 141, São Miguel - Tel. 2045.4234 e
2045.4236
CEU CEI Três Pontes
Endereço: Rua Capachós, 344, Jardim Célia - Tel. 3678.5385

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Transformação?!?!

Agora que a maioria da turma acordou para o problemão que foi a tal transformação!

Ficava boquiaberta de ver os colegas que acreditaram ser um grande conquista e não ouviram aqueles que tentaram discutir a questão.

Nessa estrutura de escola, seriada, com aulas em blocos, como desapareceriam com a função do substituto?Poderiam até mudar o nome, mas alguém ou vários “alguéns” estariam nessa função. A transformação igualou, garantiu o direito de todos serem substitutos!
Essa tal transformação que veio no pacote de perdas de direito chamado de lei de reestruturação, lei 14.660/07, no contexto atual com o fechamento do turno noturno em várias unidades, fechamento de salas da EJA, fechamento do turno das 11h00 as 15h00, retorno para a sala de aula dos auxiliares de período e quase 3.000 professores de EMEFs foram pela remoção para as EMEIs e o governo construiu poucas unidades... Cadê as vagas?Cadê os nossos empregos?

Mas direitos todos têm iguais perante a 14.660/07: direito de ficar excedente, direito de escolher sala ou aula na DRE, direito de pegar sala ou aulas dos designados, direito de ficar como eventual no módulo, direito de exonerar um dos cargos se não der acúmulo lícito!

Acha que a coisa ta feia?Tem pior, 02 listas de classificação para a atribuição do dia 18/12:
http://www.sinpeem.com.br/lermais_materias.php?cd_materias=2313

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

CEI ainda visto como DEPÓSITO!

"Dri, eu já não sei o que pensar...leia o artigo ( DOC pagina 16)) relacionado aos CEIs diretos e depois aos indiretos e conveniados...Aos primeiros NADA de formação, não precisamos nos organizar , pensar no nosso PPP, acolher os docentes que chegam etc, etc, etc. Ao segundo grupo ferias coletivas em janeiro e 11 RPs ao ano. Quando a gente pensa que não pode ser pior, eis a surpresa, PODE !
Eu estou esgotada, me sinto um NADA também, como eu faço formação nestas condições...Já chorei pra ver se melhora a tristeza e raiva que eu estou sentindo...
Como eu vou receber 14 docentes novos e logo no primeiro dia elas já vão para a sala com alunos? Como pensamos nos nossos projetos, como teremos formações com a Suely...não vou dizer que isto é o fim, pois daqui a pouco eles nos mostram que existe um buraco mais fundo que este...Estou desesperançada, e muito , muito triste...tiraram de mim, como profissional , um momento muito caro , ao qual eu me dedicava , com compromisso e atenção . E a desqualificação moral do meu trabalho...Desculpa pelo desabafo, sei que me entende..."

Recebi esse texto de uma amiga, coordenadora pedagógica de CEI após sua leitura da portaria de calendário escolar:http://diariooficial.imprensaoficial.com.br/nav_v4/index.asp?c=1
Portaria: 4777/08-10/12/2208 página 16.

Amanhã começamos a correria para uma possível retificação que garanta as reuniões pedagógicas, vamos relembrar os colegas que somos escolas.

sábado, 6 de dezembro de 2008

Comunidade do Orkut.

http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=5487069

Para quem precisa de notícias atualizadas sobre assuntos relacionados a educação municipal é o espaço.

Acompanhem os fóruns.

Últimas notícias da greve de professores em Portugal

Se o Ministério da Educação quiser guerra, vai ter guerra"
14h46m
O Secretário-Geral da FENPROF afirmou este sábado que os professores retomarão a greve se o Ministério da Educação não suspender e alterar o regime de avaliação dos professores.
"Se o Ministério da Educação quiser guerra, vai ter guerra, e a guerra dos professores é forte. O que exigirmos é seriedade e boa-fé", declarou Mário Nogueira, reafirmando que a reunião do dia 15, "de agenda aberta", com o Ministério da Educação abre a possibilidade de suspensão do regime de avaliação, o que contraria a tese do Governo.
Em declarações aos jornalistas, em Coimbra, sublinhou que foi perante o compromisso de discussão não condicionada nessa reunião, pela primeira vez assumido pelo Governo ao longo deste processo, é que as greves regionais da próxima semana foram suspensas.
Jorge Pedreira, secretário de Estado Adjunto da Ministra da Educação, veio afirmar sexta-feira que a "agenda aberta" do próximo dia 15 não significa que o governo esteja disposto a suspender o regime de avaliação, mas Mário Nogueira considera que isso contraria o decidido na última reunião com aquele responsável.
Mário Nogueira afirma existir uma acta do acordado com o Ministério da Educação, em que as duas partes iriam apresentar os argumentos que sustentam as propostas divergentes, procurando convencer-se uma à outra.
"Quero pensar que o Ministério da Educação tem essa seriedade e boa-fé", referiu, acrescentando que da parte dos sindicatos "a disponibilidade é total", ao ponto de os levar a suspender as greves regionais e a dar um sinal à sociedade de que querem dialogar para resolver o diferendo.
Na sua perspectiva, o que neste momento se coloca é a suspensão do modelo, e "só por teimosia e obstinação é que o Ministério não quer reconhecer isso".
Referiu que o modelo de avaliação está já praticamente suspenso em todas as escolas, que em 400 delas os professores já assumiram a sua suspensão, e num milhar está parado o processo.
Os sindicatos, com a suspensão do modelo de avaliação para a negociação de um novo regime, querem que seja adoptado um regime transitório, que incida sobre aspectos científicos e pedagógicos e não sobre questões administrativas, com admite o Ministério da Educação, referiu.
Na sua perspectiva, a alteração do regime de avaliação dos professores, por mais pequena que seja, vai implicar consequentemente a revisão do Estatuto da Carreira Docente, documento onde pretendem também ver introduzidas outros modificações, nomeadamente no que se refere às quotas de mérito.
Nesse sentido, a propósito da passagem do segundo ano do Estatuto, será realizada uma greve nacional de professores em Janeiro e, caso não haja acordo com o Ministério da Educação sobre o regime de avaliação, serão retomadas as greves regionais agora suspensas.
"O secretário de Estado tentou marcar uma posição de força com as declarações que faz. Os sindicatos não precisam, porque está expressa", referiu, em alusão à posição de Jorge Pedreira na sexta-feira e às greves que mobilizaram "94 por cento dos professores".
Ministra admite substituir modelo de avaliação no próximo ano
17h15m
A ministra da Educação admitiu esta quinta-feira no Parlamento estar disponível para alterar e até substituir o actual modelo de avaliação dos professores, mas apenas no próximo ano lectivo e desde que seja aplicado já este ano.
"Uma vez iniciada este ano uma avaliação séria dos professores, estarei totalmente aberta à discussão de alterações a este modelo e até à sua substituição, mas em anos seguintes, não neste", disse Maria de Lurdes Rodrigues, durante um debate de urgência sobre a avaliação de desempenho dos docentes pedido pelo Bloco de Esquerda.
Recusando as acusações de "intransigência" repetidas por todos os sindicatos do sector e por todas as bancadas da oposição, a ministra da Educação reiterou a sua disponibilidade para avaliar e corrigir o modelo de avaliação proposto pelo Governo, "mas apenas depois dele ser aplicado".
Maria de Lurdes Rodrigues garantiu ainda que a suspensão do actual modelo, como pedem os sindicatos, apenas significaria mais um ano com uma avaliação sem consequências, considerando que "só o conservadorismo, tanto à esquerda como à direita, ficaria contente" com essa situação.
Contudo, a ministra garantiu não ser "intransigente na defesa do modelo em vigor, mas apenas na defesa do princípio de uma avaliação séria e com consequências".
"Não me peçam para aceitar um modelo que assenta na autoavaliação porque isso é apenas um modo disfarçado de nada propor", afirmou.
Durante o debate, Maria de Lurdes Rodrigues voltou a admitir que antes das alterações introduzidas pelo Governo, há duas semanas, o modelo "era mais burocrático do que devia, provocando uma sobrecarga de trabalho às escolas e aos professores", uma situação que considera ficar resolvida com as medidas de simplificação entretanto anunciadas.
Esta audição de urgência da ministra da Educação foi pedida pelo Bloco de Esquerda e todos os partidos da oposição vão apresentar projectos de resolução que pedem a suspensão do actual regime de avaliação dos professores, que serão votados sexta-feira.--

Greve de professores em Portugal

Greve de professores em Portugal. Motivo: avaliação de desmpenho
http://jn.sapo.pt/paginainicial/interior.aspx?content_id=1053343
Sindicatos apontam adesão à greve de 94%, Governo fica-se pelos 61
Ontem
DENISA SOUSA, JESUS ZING, LUÍS MARTINS, LUÍS OLIVEIRA, HELENA SILVA, TEIXEIRA CORREIA, TERESA CARDOSO E TIAGO RODRIGUES ALVES
A Plataforma Sindical dos Professores disse que a greve dos professores registou uma adesão de 94 por cento, tendo sido "a maior" paralisação de docentes em Portugal. "É a maior greve de sempre dos professores em Portugal", disse, em conferência de imprensa, o porta-voz da Plataforma Sindical dos Professores, Mário Nogueira.
Segundo o Ministério da Educação, a greve dos professores registou uma adesão de 61 por cento, obrigando ao encerramento de 30 por cento das escolas do país. Mário Nogueira escusou-se comentar os números avançados pelo Governo: "Nem sequer os discutimos, o que nós registamos daquilo que foi dito pelo governo foi que pela primeira vez teve a capacidade de dizer que estávamos perante uma greve significativa".
O "Jornal de Notícias" acompanhou a greve dos professores em várias escolas do país. Nos vários distritos onde passou, a situação foi calma, não houve manifestações de apoio ou repúdio, apenas o gáudio de muitos alunos com a confirmação de "um feriado" há muito anunciado. Os sindicatos falam em 95% de adesão à paralisação, decretada como protesto ao novo modelo de avaliação.
Guarda perto dos 100%
Os dados apurados pelo JN, junto de fonte sindical, situam a greve no distrito da Guarda perto dos 100%. "É uma greve histórica", disse Sofia Monteiro, coordenadora do Sindicato dos Professores da Região Centro (SPRC). Das 29 escolas secundárias do distrito, 19 registavam entre 99 e 100% de adesão. Entre as outras 10, os professores em greve passavam os 95%.
Entre as escolas do 1º Ciclo, a adesão à greve situa-se entre os 98 e os 100%, sendo na maioria estará mesmo parada. A título de exemplo, na escola do Bonfim, na Guarda, o sindicato diz que há apenas um professor a leccionar.
Os alunos aproveitaram o "feriado" anunciado, para gozar a manhã sem aulas, sem manifestações ou confusões. Os Conselhos Executivos já haviam informado as transportadoras, que levaram de volta a casa os alunos que, diariamente, se deslocam de autocarro das várias aldeias para a sede do distrito.
Aveiro entre os 76 e os 100%
Em Aveiro, a adesão à greve varia entre um mínimo de 76 e um máximo de 100%, números apurados pelo JN junto de fonte sindical. Na preparatória João Afonso, não houve professores para dar aulas, o que também aconteceu nos jardins de infância e escolas do 1º ciclo do agrupamento de Aveiro, onde a greve teve uma adesão total. A secundária Homem Cristo registou, também, 100% de adesão ao protesto.
Na secundária José Estêvão, também em Aveiro, a greve situou-se nos 80%, um pouco acima dos 76% registado na Mário Sacramento. Entre uma e outra, na primária da Vera Cruz, só quatro dos 18 professores é que não aderiram à greve, o que redunda em cerca de 72% de adesão ao protesto. Em Ílhavo, a greve tocou os 100%, tanto na Escola Secundária como na EB 2,3.
Viseu entre acima dos 90%
No distrito de Viseu, a greve de professores registava, ao fim da manhã, o encerramento de 39 dos 65 agrupamentos de escolas no distrito de Viseu. Os restantes apresentavam índices de adesão que oscilavam entre os 72% (escola dos 2º e 3º ciclos do Ensino Básico de Penalva do Castelo) e os 99% (agrupamentos de escolas Ana de Castro Osório em Mangualde e S. João da Pesqueira.
Francisco Almeida, dirigente local do SPRC, considerava que no distrito de Viseu era"mais fácil encontrar uma agulha num palheiro do que um professor a trabalhar". O sindicalista sublinhou que, na prática, "não houve aulas em todas as escolas do distrito de Viseu"."
"Em Mangualde, apenas uma professora a deu aulas. A adesão a greve é de 99%. Francisco Almeida lembra ainda que em Cinfães "os 83 professores do 1º ciclo do ensino básico estiveram todos em greve".
Na EB 2,3 Infante D. Henrique, em Repeses, Viseu, a ministra da Educação teve direito a uma canção muito especial. Fernando Pereira, o seu autor, fez incidir sobre o refrão a ideia geral da melodia: "está na hora de a ministra ir embora". O docente assume que se trata de uma forma de "intervenção e protesto". Uma maneira de mostrar à tutela que "a Educação é a grande riqueza de um país".
Braga ronda os 95% de adesão
Em vários concelhos do distrito de Braga, a adesão à greve ultrapassa os 95% e em várias escolas só apareceram ao serviço um ou dois professores. Alguns estabelecimentos de ensino tinham as portas abertas e os serviços mínimos a funcionar, mas por todo o distrito foram raras as aulas dadas, da parte da manhã.
Na capital de distrito, na EB 2,3 Carlos Amarante, apareceram dois docentes, enquanto na Alberto Sampaio alguns docentes, sobretudo os mais jovens, apareceram para leccionar mas para um número reduzido de alunos. Nesta escola, os elementos do Conselho Executivo também fizeram greve. No Liceu D. Maria II, o presidente do Conselho Executivo, Vasco Grilo, contabilizou 90% de professores faltosos.
Na EB 2,3 de Lamaçães, com 1500 alunos, só se apresentou um professor de espanhol, numa adesão massiva que deixou os pais com a vida mais complicada. "Compreendo a luta, mas tenho três filhos e não tenho onde os deixar. Vou faltar hoje ao trabalho", disse ao JN uma mãe que se deslocou à escola para ver se havia aulas.
Parretas, Nogueira, Maximinos, Palmeira ou Nogueira são alguns dos locais da cidade onde também não houve aulas nos vários estabelecimentos escolares. Mesmo com o peso da greve em curso, o Conservatório Calouste Gulbenkian registou 100% de adesão ao nível do primeiro ciclo. No segundo e terceiro ciclos, bem como no secundário, dos 55 docentes, 45 fizeram greve, o que situa os números da adesão nos 81%.
Em Vila Verde, Amares, Terras de Bouro, Póvoa de Lanhoso e Vieira do Minho há inúmeras escolas fechadas, a maioria com 100% de professores em greve.
Professores foram para a praça da Liberdade, no Porto
Na cidade do Porto, a manhã começou negra, chuvosa e sem aulas nos estabelecimentos de ensino visitados pelo JN. Às 8h30, na Escola Carolina Michaelis, os alunos subiam as escadas para poucos minutos depois as descerem já com a notícia de que não teriam aulas. A alegria de uns contrastava com a desilusão de outros. "Adormeci, mas vim à pressa porque amanhã vou ter um exame de História e afinal foi tudo para nada", afirmou Joana Patrícia. "E não me parece que a professora adie porque ela não é de adiar", acrescentou. À porta da escola, alheios à forte chuva, muitos alunos reuniam-se e alegremente faziam planos para o resto do dia. "Vamos para o shopping passear", dizia a grande parte.
Às 9h00, na Escola Secundária Filipa de Vilhena, o cenário era semelhante, com todos os professores do primeiro turno da manhã a aderirem à greve. Durante o tempo que o JN passou à porta da escola apenas um docente entrou nas instalações e fez questão de dizer que vinha mas que não ia dar aulas e estava em greve. Pouco antes, um pai, depois de avisado telefonicamente pelo filho, veio buscá-lo para p levar a casa. "Já sabia e por isso estava de prevenção. Como moro perto, não me custa muito vir cá buscá-lo. Agora, vai passar o dia comigo" afirmou Paulo Sousa, salientando que concorda com as reivindicações dos professores e que dá todo o apoio à greve.
A meio da manhã, cerca de uma centena de professores estava concentrada na praça da Liberdade, no centro do Porto, em sinal de protesto contra o modelo de avaliação.
Leiria com média perto dos 90%Na região de Leiria, segundo dados do SPRC, as EB 2,3 Correia Alexandre, da Caranguejeira e dos Marrazes (em Leiria) e a de Pataias estiveram sem aulas, enquanto as duas principais escolas secundárias de Leiria (Domingos Sequeira e Francisco Rodrigues Lobo) tiveram uma adesão à greve de 91%. Os números de adesão mais baixos registaram-se no Agrupamento de Escolas da Benedita, Alcobaça, com 33,3%.A generalidade das escolas do primeiro ciclo e jardins de infância estiveram sem aulas.
Beja entre os 70 e os 99%
Em Beja, dados apurados directamente junto dos concelhos directivos, mostram alguma dispararidade na adesão à greve. O Agrupamento de Santa Marinha, com sete escolas, estava nos 99%, enquanto nas sete escolas do agrupamento Mário Beirão a greve se situava entre os 60 e os 70%. Pelo meio, 80% na secundária D. Manuel 1º, 86% na Diogo de Gouveia e 90% na Santiago Maior.
"Não faço greve porque sempre estive contra o modelo de avaliação. Mais agora, depois das alterações", disse Conceição Casanova, uma das professoras da escola Santiago Maior que não aderiram à greve. Na de Santa Maria, Rogério Inácio também não aderiu à paralisação, simplesmente porque não podia: sendo um dos três professores do Curso de Educação e Formação, foi obrigado a leccionar.
Meio milhar nas ruas de Viana do Castelo
Em Viana do Castelo, cerca de 500 professores manifestaram-se na Praça da República. A chuva causou estragos na concentração, com os docentes algo espalhados pela praça, cartão de visita da cidade, mas não afectou a motivação.
"Queremos ser avaliados com seriedade" lia-se em alguns dos cartazes. Outros eram "Por uma escola de rigor e exigência", com alguns professores a dirigirem os dizeres a Maria de Lurdes Rodrigues: "Senhora Ministra, queremos trabalhar com dignidade".
A concentração começou às 10 horas na Praça da República, de onde saiu, uma hora depois, para o Governo Civil de Viana do Castelo. Em frente ao palácio, os professores acenaram com lenços brancos e pediram a demissão da ministra Maria de Lurdes Rodrigues.
Segundo dados apurados pelo JN junto de fonte sindical, a greve situa-se bem acima dos 90%, perto mesmo dos 100%, em todo o distrito de Viana do Castelo.

Notícias sobre a conversa com o Sr. Valdeci,SME,04/12/08

FÉRIAS

Sobre a questão das férias SME é totalmente favorável que ocorram em Janeiro para todos os profissionais de CEI, no entanto existe uma ação judicial exigindo o atendimento no recesso em Dezembro e as férias de Janeiro, o Sr Valdeci disse que esta questão não depende de SME e que em caso da ação que segundo ele deve ser julgada nos próximos dias for favorável ao funcionamento dos CEIS no recesso e férias, cabe a eles fazer cumprir a decisão judicial, neste sentido ainda não está garantido o recesso e férias aos profissionais dos CEIS.

HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO Quanto ao horário de funcionamento foi dito que o tempo de atendimento ao aluno será de dez horas, mas que a escola poderá ter flexibilidade no horário de atendimento desde que tenha concordância de todos os membros da comunidade escolar, por isso a escola poderá iniciar o funcionamento às 6:30, 7:00 ou 8:00 horas a depender é claro da aceitação de todos (parece piada) se um pai, mãe ou responsável de alguma criança não concordar, segundo ele, devemos rever os horários, alguém acredita que haverá concordância de absolutamente de todos para o ínicio do atendimento, o mais provável é que o horário de atendimento aos alunos se estenda das 6:30 ou sete horas até às 19 horas para que satisfaça a necessidade de todos os pais. Entendemos que a escola deve estar a serviço do interesse e das necessidades da comunidade, entendemos também que muitos pais dependem deste espaço para seus filhos inclusive para que possam trabalhar o que não aceitamos, no entanto é que o educador do CEI seja prejudicado, em especial no seu direito às férias e seu horário de formação que nem sempre é garantida, a flexibilidade no atendimento que pode se estender até 12 horas. Em muitas escolas que não dispõe de profissionais em número suficiente estes profissionais são prejudicados no seu horário de formação, que muitas vezes são obrigados a ficar com a criança durante o horário de formação por falta de profissionais para o atendimento, ou ainda são forçados a ficar com número excessivo de crianças no esquema de revezamento para que todos possam ter formação. Devemos exigir de SME a garantia da formação e condições de trabalho com a redução do número de alunos por educador e garantia do horário de formação. ATENÇÃO: os CEIs não poderão abrir às 06h30 para formação e começar as atividades com as crianças as 07h30, como algumas unidades gostariam de organizar. Só serão aceitas as propostas para as 06h30 se caso a comunidade atendida solicitar numa consulta, 06h30 para atendimento às crianças!

ACÚMULOS

Quanto aos acúmulos disse que a intenção de SME é procurar solucionar estes problemas para que o servidor não tenha que exonerar. Sabemos, no entanto que com a ampliação dos acúmulos na rede por absoluta necessidade de sobrevivência devido o baixo salário não dá para sobreviver dignamente com um cargo (bem que gostaríamos) “nosso sonho de consumo não é trabalhar doze horas por dia”. Aprovamos em reunião de RE do Sinpeem que seja incluída na pauta de reivindicações que o professor na sua vez de escolher tenha o direito de escolha da vaga do módulo (EMEI, EMEF e ENSINO MÉDIO e Volante no CEI) mesmo que ainda tenha salas/classes vagas e/ou disponíveis no momento da sua escolha, entendemos que desta forma o professor terá mais opção de escolha e que não seja forçado a escolher classe em turno que inviabilize seu acúmulo, entendemos que essa é uma alternativa para minimizar os prejuízos e de redução os casos de problemas de acúmulo. Em nosso entendimento não há nenhum problema pedagógico visto que foram criadas as vagas do módulo e classes disponíveis para escolha em caráter definitivo disse que este caso poderá criar problemas com o Tribunal de Contas do Município que poderá questionar por que tem professor na vaga do módulo ou com CJ se tem classe sem professor, achamos que o mais provável é que na maioria das escolas os números de professores vão cobrir na 1ª fase de escolha das classes vagas/ disponíveis e as do módulo, as exceções poderão ser resolvidas na 2ª fase nas DRES antes do ínicio das aulas com os casos de professores que preferem assumir classes/salas para entrar na JEIF e os demais profissionais Estáveis, Comissionados, Contratados. ATENÇÃO: Ouvimos elogios quanto ao trabalho dos colegas que estão na função de Volante, mas quando questionamos sobre a possibilidade desses colegas participarem do PEA, garantir o direito ao ponto para a evolução, disse que essa função não é de regência por isso estão fora do PEA conforme a Lei 14.660/07.Disse que os professores que completarem o módulo nas EMEIs e EMEFs como eventuais com com CJs deverão aprender com os professores de CEIs que trabalham na função de volante como participar dos projetos, das atividades nas salas de aula, mas quando questionamos sobre a manutenção da escolha da jornada JEIF e na possibilidade dos professores na função de volante participarem do PEA com todos os direitos, essas funções como não são reconhecidas pelo sistema como regência, ficam de fora dos horários de formação!

Texto do abaixo assinado dos colegas do CEI CEU Butantã

DOCUMENTO EM DEFESA DAS FÉRIAS COLETIVAS DE JANEIRO, DO RECESSO DE INVERNO E DE DEZEMBRO NOS CENTROS DE EDUCAÇÃO INFANTIL DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO
Este documento visa levantar e discutir aspectos das políticas relacionadas à educação Integral nos Centros de Educação Infantil (CEIs) do município de São Paulo, destacando e defendendo o direito da criança à convivência familiar e da isonomia de direitos e deveres entre os docentes ativos nos diferentes níveis e modalidades de ensino da rede municipal.
Acreditamos que a Educação Integral, prevista no direito subjetivo à Educação presente na Constituição de 1988, representa grande avanço rumo à conquista de um Estado de direito Social. Contudo, ainda de acordo com a constituição, reafirmada pelo Estatuto da Criança e do Adolescente de 1990, pela Lei de Diretrizes e Bases da educação Nacional de 1996, pelo Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil de 1998, pela Convenção sobre os Direitos da Criança (adotada pela resolução n° L. 44 da Assembléia Geral da ONU, em 1989) e retificada pelo Brasil em 1990, e pelo Plano Nacional de promoção, Proteção e Defesa do Direito de Crianças e Adolescentes à Convivência Familiar e Comunitária de 2006, a família é vista como instituição fundamental, seja ela a família geradora ou adotiva, e sem qualquer substituto para o desenvolvimento integral da criança e do adolescente.
Por essa razão, a Educação Integral tem sido debatida, de forma sistemática, há pelo menos três décadas pela sociedade e instituições acadêmicas. Sustentar o direito a Educação Integral, garantindo também o direito à convivência familiar tem sido o principal dilema deste debate na atualidade.
Nós, representantes da Educação Infantil, professores dos Centros de Educação Infantil, responsáveis por discutir, definir e implementar políticas públicas de educação, conforme defende o Conselho Municipal de Educação (CME) deste município, em sua indicação N° 04 de 2002 onde no Plano Municipal de Educação
“Os professores e demais trabalhadores em educação serão em grande parte os executores das mudanças programadas pelo planejamento. Terão atuação mais efetiva e trabalharão com maior entusiasmo se tiverem oportunidade de contribuir para as decisões que irão afetar seu trabalho. Em geral, muito do desalento que atinge os trabalhadores em educação decorre do fato de serem pouco ouvidos, sendo muitas vezes constrangidos a cumprir decisões tomadas sem sua participação.” (Indicação N° 04 de 2002 do CME – Plano Municipal de educação).
defendemos a readequação do atendimento às crianças de zero a três anos de idade, nos CEIs, para que se possa garantir, além do direito à educação integral, o direito à convivência familiar, além de efetivar a isonomia entre os docentes que atuam em CEIs, EMEIs e EMEFs; isonomia esta inexistente, já que os professores de CEIs não possuem os mesmo direitos que os demais docentes da rede. Nos documentos supracitados encontramos inúmeros argumentos nos quais esta reivindicação se baseia, quais sejam:
“Convencidos de que a família, unidade fundamental da sociedade e meio natural para o crescimento e bem-estar de todos os seus membros e, em particular das crianças, deve receber a proteção e assistência necessárias para que possa assumir plenamente suas responsabilidades na comunidade.” (ONU, Convenção sobre os direitos da criança - 1989).
Desta forma estamos convencidos, assim como os diplomatas que assinaram este documento, e o congresso brasileiro que o ratificou, de que a convivência da criança com sua família é um direito que deve ser protegido, e os meios para garantir este direito deve ser assegurado pelo estado.
Então nos perguntamos; podemos garantir que a criança se relacione e se desenvolva em sua unidade fundamental, que é a família, sendo institucionaliza em uma unidade escolar durante doze horas diárias e quase trezentos dias no ano?
Estamos convictos que não. E nos pautamos para isso, nos debates civis, de órgãos governamentais e de acadêmicos, para firmar nossa opinião. Como já apontado, há anos esta questão vem sendo discutida, e se alicerçando o conceito de que a convivência familiar é o espaço onde o desenvolvimento das relações interpessoais e cognitivas se dão em primeiro lugar; a escola funciona, como diria Hanna Arendt (1992), como uma mediatriz, uma fronteira entre o mundo da família e o mundo público, mundo este que a criança participará ativamente.
“Reconhecendo que a criança, para o desenvolvimento pleno e harmonioso de sua personalidade, deve crescer em um ambiente familiar, em clima de felicidade, amor e compreensão”. (ONU, Convenção sobre os direitos da criança - 1989).
Como acreditamos, a escola é o espaço em que as relações familiares não acontecem, e nem devem acontecer, como vemos na indicação do (CME) deste município:
“Além do paradigma vigente – Para que se alcance patamar desejado na profissão, é preciso transpor o limite entre as relações de trabalho que se transformam em domésticas (profissionais são tratadas como “tias” que evidencia a preponderância do reconhecimento afetivo sobre o reconhecimento social do trabalho e uma nova ordem.” (CME, Indicação N° 01 de 1999)
então firmamos novamente que a família é uma instituição insubstituível e que a convivência das crianças á ela deve ser assegurada pelo estado. Desta maneira a tomada de consciência para uma nova política pública de educação integral deve ser considerada para garantia deste direito.
Nossa crença na responsabilidade da família pela criança, nos leva a pensar que a atual política de institucionalização empregada nos CEIs e decorrida aos seus usuários e profissionais, quando estes são submetidos a quase trezentos dias ininterruptos de aula, fere direitos tanto da criança, como vimos nas bibliografias já citadas, como dos educadores, que não se sentem amparados pelo poder público ao serem desqualificados diante dos demais educadores da rede. O sentimento que nós professores temos é que a administração pública os equipara a uma extensão da família, e como afirma CME esta é uma visão deturpadora da educação; além disso, tal posição dos gestores públicos da educação, bem como de outros órgãos de esferas de poderes diferentes do executivo, remete os professores de CEI a refletir que estes mesmos gestores e instituições os consideram educadores de segunda categoria, já que não possuem os mesmo direitos que professores de EMEIs e EMEFs, mesmo sendo considerados pelo próprio CME deste município como detentores dos mesmos direitos:
“Cumpre acentuar que os profissionais da educação infantil (creche/pré-escola), integrados agora no sistema de ensino, participarão do mesmo nível de formação (...).” (CME, Indicação N° 01 de 1999)
Temos ainda neste sentido dos direitos dos professores:
“É função do Município definir política e valorização do desenvolvimento pessoal/profissional dos professores e das instituições escolares.” (CME, Indicação N° 01 de 1999)
Nesta perspectiva de garantias de direitos, das crianças e dos professores que atuam nos CEIs, sugerimos uma revisão na forma de como as férias de janeiro e os recessos de inverno e dezembro, estão sendo considerados por esta secretaria de educação, pela administração direta e demais órgãos públicos.
A readequação do calendário, visando à garantia destes períodos de férias e recessos, não só constituem uma garantia do direito da criança ao convívio familiar e comunitário, além da isonomia entre os docentes de diferentes níveis da educação, como também evita problemas estruturais no funcionamento dos CEIs durante o ano letivo. Até o ano de 2006, os professores que atuam em CEIs eram obrigados a se ausentar pelo período de trinta dias durante o próprio ano letivo. Estas ausências causavam incontáveis prejuízos e transtornos às respectivas unidades, já que a falta destes profissionais que estavam cumprindo suas férias, representava perda na qualidade do atendimento aos alunos, já que sua substituição não era realizada na medida da real necessidade, sendo que na maioria das vezes, a divisão de turmas (distribuição de crianças de 0 a 3 anos, entre as diferentes salas) pela ausência do professor titular, era inevitável.
Esta divisão de turmas que perdurava por todo o ano, superlotava as salas, o que acarretava a uma sobrecarga ao professor, que passava a responder por praticamente sua turma e parte das crianças de um profissional que estava em férias. Sem falar no estresse causado a crianças tão pequenas, pela quebra no vínculo com o adulto que até então era sua referência no ambiente escolar.
Municípios vizinhos a esta capital, tais como Osasco, Carapicuíba, Embu e Taboão da Serra já realizaram alterações no calendário e atendimento escolar visando o convívio familiar. As férias coletivas de janeiro, bem como o recesso nos meses de julho e dezembro nas creches foi uma das primeiras medidas.
Assim encaramos as férias coletivas de janeiro o recesso de inverno e de dezembro como uma das medidas a serem tomadas no que diz respeito ao cumprimento do direito da criança ao convívio familiar e comunitário, e da isonomia entre professores de CEIs e dos demais ativos na rede. Desta maneira os CEIs estará em consonância com a legislação do país:
“A legislação brasileira vigente reconhece e preconiza a família enquanto estrutura vital, lugar essencial à humanização e à socialização da criança e do adolescente, espaço para o desenvolvimento integral dos indivíduos.” (Brasil, Plano Nacional de promoção, Proteção e Defesa do Direito de Crianças e Adolescentes à Convivência Familiar e Comunitária de 2006).
Por querer a consonância com a legislação nacional, desejamos que a Secretaria Municipal de Educação, a administração municipal e demais órgãos públicos não reproduzam mais o cenário que se refere o Plano Nacional de promoção, Proteção e Defesa do Direito de Crianças e Adolescentes à Convivência Familiar e Comunitária de 2006:
“Contudo, a história social das crianças, dos adolescentes e das famílias revela que estas encontraram e ainda encontram inúmeras dificuldades para proteger e educar seus filhos. Tais dificuldades fora traduzidas pelo Estado em um discurso sobre uma pretensa “incapacidade” da família de orientar os seus filhos. Ao longo de muitas décadas, este foi o argumento ideológico que possibilitou Poder Público o desenvolvimento de políticas paternalistas voltadas para o controle e a contenção social, principalmente para a população mais pobre, com total descaso pela preservação de seus vínculos familiares.”
No decorrer deste tempo podem-se vivenciar os aprofundamentos das discussões realizadas por toda sociedade:
“O aprofundamento das desigualdades sociais, com todas suas conseqüências, principalmente para as condições de vida das crianças e dos adolescentes, levou à revisão dos paradigmas assistenciais cristalizados na sociedade. O olhar multidisciplinar e intersetorial iluminou a complexidade e multiplicidade dos vínculos familiares. O coroamento destas mudanças aconteceu com a promulgação da Constituição Federal, em 1988, do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), em 1990, da Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS), em 1993, e com a ratificação da Convenção sobre os Direitos da Criança em 1990, provocando rupturas em relação às concepções e práticas assistencialistas e institucionalizantes.” (Brasil, Plano Nacional de promoção, Proteção e Defesa do Direito de Crianças e Adolescentes à Convivência Familiar e Comunitária de 2006).
A partir da análise destas experiências, bastantes positivas, tanto apresentadas pelas diferentes legislações quanto as já adotadas por diferentes municípios, entendemos que as férias coletivas no mês de janeiro (30 dias), o recesso de inverno no mês de julho, (15 dias), e o recesso no mês de dezembro, possam ser o ponto de partida para esta transformação. E que o espaço para participação efetiva dos profissionais de educação, para a discussão de novas políticas seja utilizado, assim garantindo que futuras decisões não atuem de forma contrária e autoritária àqueles que realizam o trabalho na escola.
Verificamos ainda, partindo da análise do parecer N° 18 de 2001 do CME, que a administração municipal, representada neste caso pela SME, tem os mecanismos de revisão assegurados, já que a integração dos CEIs à esta secretaria foi realizada com tempo exíguo, como coloca o parecer citado acima, abrindo precedentes para realizar necessárias correções de rumo:
“Este conselho, em virtude da exigüidade de tempo e o regime de urgência para a manifestação, não se deterá numa análise mais aprofundada das várias ações que constituem esta proposta, optando por manifestar-se, de forma global, favoravelmente à sua implementação ressalvando a possibilidade de uma avaliação e posterior manifestação sobre cada uma das ações.”
“A Secretaria Municipal de Educação deverá realizar as necessárias correções de rumo, em função das eventuais dificuldades que surgirem na implementação de cada umas das etapas.” (CME, parecer N° 18 de 2000).Portando esperamos que esta administração municipal, assim como a que virá, seja sensível a esta necessidade de férias coletivas em janeiro do recesso de inverno e dezembro nos CEIs e proponha novas políticas públicas que assegurem este importante direito: o direito de convivência das crianças com suas famílias, e o direito dos professores de CEIs serem tratados com igualdade perante seus pares das demais modalidades de ensino da rede municipal.
CEI NÃO É CRECHE!
COLEGAS!
A FUNÇÃO DOS PROFISSIONAIS QUE ATUAM NOS CEIS NÃO É A DE SUBSTITUIR O PAPEL DAQUELES QUE RESPONDEM COMO PAIS E/OU RESPONSÁVEIS PELAS NOSSAS CRIANÇAS.
OS CEIS SÃO UNIDADES ESCOLARES, DIREITO DE TODAS AS CRIANÇAS, ONDE PROFISSONAIS DA EDUCAÇÃO INICIARAM, APÓS “MUDANÇA" DA SECRETARIA DA ASSISTÊNCIA SOCIAL PARA A SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO, A CONSTRUÇÃO DA EDUCAÇÃO INFANTIL, NA PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO PAULO, COM AS CONTRIBUIÇÕES DAS EX E DAS AINDA AUXILIARES DE DESENVOLVIMENTO INFANTIL (ADIs) E COM O INGRESSO DOS PROFESSORES DE DESENVOLVIMENTO INFANTIL (PDIs), HOJE PROFESSORES DE EDUCAÇÃO IINFANTIL (PEIs).LEIAM, NA ÍNTEGRA, O DOCUMENTO DAS COLEGAS DO CEI CEU BUTANTÃ.
Na 14.660/07, DIZ: "Art. 83. Os atuais titulares de cargos de Professor de Desenvolvimento Infantil poderão optar expressamente, uma única vez, pela transformação do cargo que titularizam em cargo de professor de educação infantil e ensino fundamental I, desde que existam cargos vagos nessa classe, hipótese em que os cargos vagos, em igual número, serão transformados em cargos de professor de educação infantil. § 1º. A opção de que trata este artigo precederá o primeiro concurso público que vier a se realizar, a partir da publicação desta lei. § 2º. A efetiva transformação dos cargos dos optantes ocorrerá no momento da posse dos candidatos nomeados para os cargos de professor de educação infantil. § 3º. A opção de que trata este artigo e a respectiva transformação serão regulamentadas por decreto.”
“TRANSFORMAÇÃO”?QUEM TRABALHARÁ EM NOSSOS LUGARES?NÃO TEMOS NENHUMA GARANTIA DE QUE SE OPTARMOS PELA “TRANSFORMAÇÃO” SEREMOS IMEDIATAMENTE SUBSTITUÍDOS POR PEIs DE UM NOVO CONCURSO OU DE UMA NOVA CHAMADA. VEJAM COMO ESTÁ O QUADRO DE APOIO! SEMPRE NA LUTA POR NENHUM EMPREGO A MENOS! PELA EDUCAÇÃO INFANTIL PÚBLICA!PELAS CONSTRUÇÕES DE NOVOS PRÉDIOS PÚBLICOS E A AMPLIAÇÃO DA REDE DIRETA!
AS FAMÍLIAS, COLEGAS, SINDICATOS E SOCIEDADE COMO UM TODO PRECISA COMPREENDER QUE TODOS ESSES ATAQUES AOS CEIS, E O ISOLAMENTO NA CARREIRA A PARTIR DA LEI 14.660/07 OCORREM PARA CUMPRIR O OBJETIVO DESSE ARTIGO 83. A TRANSFORMAÇÃO SEM VOLTA!A ENTREGA TOTAL PARA OS CONVÊNIOS! SABEMOS QUE ESSA MESMA LEI DIZ QUE NA FALTA DE 5% DO QUADRO DE APOIO, ABRIRIAM NOVO CONCURSO E ISSO NÃO TEM ACONTECIDO. NAS ESCOLAS TEMOS AS TERCEIRIZADAS. SE “TRANSFORMARMOS” OS NOSSOS CARGOS, AS CRIANÇAS E TODA A EDUCAÇÃO INFANTIL SERÃO ENTREGUES PARA AS CONVENIADAS, QUE SÓ QUEREM LUCRAR. SE FUTURAMENTE OPTARMOS PELA “TRANSFORMAÇÃO” MUITOS DE NÓS (PEIs) IREMOS TRABALHAR NAS EMEFS E ALGUNS NAS EMEIS QUE EXISTIREM AS VAGAS. MUITOS COLEGAS DAS EMEFS TENTAM “SALVAR” SEUS ACÚMULOS MIGRANDO PARA AS EMEIS NESSA REMOÇÃO DE 2008. LUTAMOS EDUCAÇÃO INFANTIL PÚBLICA EM NOSSA CIDADE, PARA BENEFÍCIO DE TODAS AS CRIANÇAS E DE TODOS TRABALHADORES DA EDUCAÇÃO.

CEI NÃO É DEPÓSITO DE CRIANÇA.

Educação Infantil Municipal SP

CEIS E EMEIS.
Nós, professoras e professores da Educação Infantil, devemos ter e viver a consciência de como é nobre o nosso fazer.
As mobilizações dos profissionais da educação proporcionam para toda a sociedade avanços nas questões educativas e com isso todos ganham. Temos assim uma dupla responsabilidade quando lutamos pelas melhorias que queremos.
Independentemente do grupo que governará nos próximos 04 anos, devemos construir esse entendimento de como é importante nossa luta em defesa do nosso fazer, da nossa valorização, enfim de todas as questões que almejamos conquistar. Essa luta, não se faz em reuniões de gabinete, e ou reuniões com representantes, ela só acontece e atinge nossos objetivos com todas e todos envolvidos, inclusive com a participação real de nossas crianças e suas famílias.
Breve Histórico:
Nessa gestão tivemos inúmeras perdas e o que conquistamos foram frutos de 17 dias de greve em 2006. O recuo do projeto: São Paulo é uma escola e o fim do pré e pós aula foram conquistas pedagógicas onde todos (nós, alunos, pais e funcionários) ganhamos.
A gratificação educacional e a política de piso foram as “reposições” oferecidas que, infelizmente, nossas entidades sindicais aceitaram. Hoje, principalmente os novos ingressos na carreira, convivem com as decepções quando evoluem porque essa política de piso só permite a mudança de parte do valor de um código para o outro. Nem quando ultrapassamos o valor estipulado no piso, conseguimos ver uma diferença real porque perdemos o auxílio alimentação, que hoje é de R$ 201,00.
A lei 14.660/07, que foi “vendida” para todos como “conquista” devido à “transformação” dos professores adjuntos em titulares, só garantiu perdas em todas as esferas. TODOS perderam a palavra TITULAR. E os “transformados” convivem com as angústias de uma escolha que será ON LINE.
Os professores e professoras de CEIs, isolados na carreira, com horário e formação diferenciada convivem com mais arrochos como a Portaria n ° 3.168/08 que diz:
“9.2.3. Durante o ano letivo, remanescendo vagas disponíveis para determinado agrupamento e na inexistência de crianças cadastradas para essa faixa etária na unidade e no setor, a Diretoria Regional de Educação poderá autorizar, em caráter excepcional e mediante solicitação da direção do CEI (creche), o encaminhamento para matrícula de crianças cadastradas com idade imediatamente inferior, no agrupamento com vaga disponível, respeitada a ordem decrescente de idade.”
Esses ARROCHOS existem para atingir o objetivo da LEI 14.660/07 que é o oferecimento das vagas de EMEIs para os profissionais de CEIs antes da publicação de edital para o próximo concurso para EMEI. Caso aceitem mudar, não terá volta e com isso o Secretário de Educação dirá para todos que não tem profissionais concursados para os CEIs e justificará a finalização da PRIVATIZAÇÃO dos CEIs. Como ele fez, no dia 09, na reunião de RE do Sinpeem para justificar as privatizações do quadro de apoio (limpeza e cozinha) e disse mais: que foi a pedido dos DIRETORES DE ESCOLAS e que se quiséssemos era só informar ao CONSELHO DE ESCOLA, colocarmos em votação que ELE, SECRETÁRIO, tira as EMPRESAS TERCERIZADAS DAS ESCOLAS. Quando, perguntaram quem iria no lugar, porque não existe concursados e nem interesse em abrir novos concursos, simplesmente fingiu que não ouviu.
Convivemos também com a desvalorização do nosso fazer quando, sem nenhum preparo , tiraram as nossas crianças das EMEIs e jogaram nas EMEFs. Numa política de “ensinagem”, conteudista o BRINCAR É CRIME!
VALORIZAÇÃO DO NOSSO FAZER, CONSCIENTIZAÇÃO DE TODOS ENVOLVIDOS COM O NOSSO TRABALHO E A LUTA REAL ,FARÃO AS MUDANÇAS QUE TANTO QUEREMOS!

Voto nulo é possível quando não há outra escolha!

Repassando.....


Se nem a GLOBO divulga nós divulgamos!

Ótimo exemplo, que em virtude das atuais circunstâncias e em face dos políticos não admitirem reformular a lei eleitoral, essa seria uma grande e vitoriosa iniciativa. 2010 vem aí. Parabéns ao povo de Bom Jesus deItabapoana/RJ.
CIDADANIA Bom Jesus de Itabapoana - 89,23% de votos nulosLIÇÃO DE CIDADANIA Esse é o exemplo que deve ser seguido... Tomara que essa moda pegue... Mas prá isso necessita ser divulgada... Vejam o município Bom Jesus do Itabapoana .Devido ao baixo nível do candidato,de um total de 26.863 eleitores que compareceram às urnas,20.821 eleitores conscientes decidiram anular o seu voto ... Um exemplo para o mundo...É algo difícil de acontecer, mas aconteceu!Os votos nulos somaram 20821 ( 89,23%). Vejam a coragem e esclarecimento dessa população.O candidato a prefeito não servia e a população cuidou de eliminá-lo no voto.O TRE terá que fazer nova eleição e o candidato reprovado não poderá se candidatar novamente. O interessante é que esse fato não foi divulgado em nenhuma mídia.Até a Globo se calou. Se a moda pega, quem sabe não poderíamos depurar essa gente que vive enganando a todos?Quem sabe a solução que tanto almejamos não passa por aí?
Novas eleições em Bom Jesus de Itabapoana e Santo Antônio de Pádua dependem do TSE Nielmar de Oliveira Repórter da Agência Brasil
http://www.agenciabrasil.gov.br/noticias/2008/11/04/materia.2008-11-04.1084856909/view


Rio de Janeiro - O resultado das eleições municipais nas cidades de Bom Jesus de Itabapoana e de Santo Antônio de Pádua continuará indefinido até que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) julgue os recursos impetrados por quatro dos seis candidatos à prefeitura nos dois municípios do noroeste fluminense. Ainda não há data marcada para o julgamento dos recursos. Segundo informações do TSE, tanto em Bom Jesus como em Santo Antônio de Pádua os votos anulados judicialmente, caso o indeferimento das quatro candidaturas sejam mantidos, somariam mais que 50% do total de votos válidos, o que teoricamente levaria a uma nova eleição.Em Bom Jesus, o vencedor foi João José Pimentel (PTB), com 1.492 votos, de um total de 23.334 votantes e 20.821 nulos. Os outros dois candidatos, Paulo Sergio Cyrillo (PSB) e Branca (PMDB), disputaram as eleições amparados em recursos contra o indeferimento de suas candidaturas.Uma situação semelhante vive a cidade de Santo Antônio de Pádua, onde a vencedora foi Maria Dib (PP), com 10.074 votos, de um total de 26.5547 votantes (37,9% dos votos).Também amparados por recursos ainda a serem julgados pelo TSE, disputaram o pleito na cidade José Renato Padilha (PMDB), que teve o registro negado antes mesmo das eleições, e Zequinha do Sebrae (PT), com registro indeferido e que interpôs recurso.Caso o TSE venha a confirmar as decisões de primeira instância, os votos para os quatro candidatos que ainda não foram computados nas duas cidades serão anulados pela Justiça Eleitoral, o que em tese obrigaria a realização de uma nova eleição nos dois municípios. A realização de uma nova eleição, no entanto, segundo o TSE, ainda dependerá de decisão dos juízes eleitorais responsáveis pelo pleito nas duas cidades.Segundo a assessoria do TSE, para que uma eleição seja invalidada é preciso que os votos anulados judicialmente totalizem mais de 50% dos votos válidos. Nesta parcela, no entanto, não são computados os votos que o eleitor anulou propositalmente. Embora no cômputo final os votos apareçam todos como nulos, o sistema identifica os dois tipos.