MAIS UMA PRO KASSABSem carteiras, escola de São Paulo faz rodízio de alunosGABRIELA GASPARINdo AgoraSem carteiras para sentar nem professores para dar todas as aulas, os 1.100 alunos da escola municipal Jardim Mitsutani estão fazendo rodízio neste começo de ano letivo. Com metade das salas sem carteiras, o colégio criou uma grade onde crianças estudam dia sim, dia não, além de terem apenas duas horas e meia de aula por dia, em vez de cinco, como é o correto.
O problema é o atraso na entrega das carteiras. Das 18 salas de aula do prédio, que é novo, apenas nove possuíam mesas e cadeiras para os alunos estudarem na tarde de ontem. As nove restantes estavam completamente vazias.Como as carteiras não chegaram no dia certo, a escola fez uma reunião com os pais no dia 11 para informar sobre o rodízio das classes, de acordo com os pais e alunos.Para que todos pudessem ter aulas sentados, os turnos foram divididos da seguinte forma: das 7h às 9h30, estudam os alunos da 1ª à 5ª série; das 9h30 às 12h, é a vez dos estudantes da 6ª à 8ª série. No período da tarde, o rodízio é das 13h30 às 16h e das 16h às 18h30.Na parte da manhã, a situação é ainda pior, uma vez que os alunos terão de estudar dia sim, dia não, revezando as classes com outros alunos. Dessa forma, em vez das 25 horas semanais de aulas, os alunos da manhã estão assistindo a, no máximo, sete aulas e meia semanalmente.Há casos, ainda, de turmas nas quais as aulas sequer começaram e o retorno foi marcado só para segunda-feira."É um absurdo. A gente paga impostos e não vê retorno", disse a comerciante Dalva Lima, 43 anos. Dalva é mãe da estudante Samara Lima dos Santos, 11 anos, que foi para a 5ª série e só vai ter aula na semana que vem. O aluno J.C.S.F., 15 anos, está na 8ª série e disse que foi à escola ontem, mas que na segunda não terá aula. Além de estudar dia sim, dia não, a turma dele foi agendada para entrar às 9h30 enquanto as carteiras não chegam.Segundo a escola, parte das carteiras que estão sendo usadas foi emprestada por outras escolas. Uma leva de 104 novas carteiras chegou ontem à unidade, o que possibilitou a montagem de mais três salas --na quinta e na sexta eram apenas seis delas em funcionamento.O prédio aguarda a chegada de mais 128 carteiras na segunda-feira. No total, a escola precisa receber 630 jogos de mesas e cadeiras. O governo Gilberto Kassab (DEM) diz que a situação estará normalizada até terça-feira.Além de não ter cadeiras, também faltam professores. A vendedora desempregada Priscila Aparecida dos Santos Monteiro, 25 anos, diz que a sala de seu filho, a 1ª série, ainda não tem docente. "Ele está vindo para assistir as aulas junto com outras turmas. Estou querendo tirar ele daí", afirmou. FONTE: http://www1.folha.uol.com.br/folha/educacao/ult305u504024.shtml
domingo, 15 de fevereiro de 2009
domingo, 8 de fevereiro de 2009
PROFESSORES EXCEDENTES LOTADOS NAS DRES DA PMSP!
Fonte: http://www.orkut.com.br/Main#CommMsgs.aspx?cmm=5487069&tid=5299013478805341697
ACOMPANHEM AS DISCUSSÕES NO LINK ACIMA, COMUNIDADES DE PROFESSORES!
Art. 99. O docente excedente será inscrito de ofício em concurso de remoção, garantida prioridade na escolha.Esse é o artigo da lei 14.660/07 que essa nova lei complementa!
LEI 14896 de 03/02/2009 - alguém pode me explicar?
LEI Nº 14.896, DE 3 DE FEVEREIRO DE 2009(Projeto de Lei nº 426/08, do Vereador Eliseu Gabriel - PSB)Dispõe sobre a inclusão de artigo na Leinº 14.660, de 26 de dezembro de 2007,e dá outras providências.GILBERTO KASSAB, Prefeito do Município de São Paulo, no usodas atribuições que lhe são conferidas por lei, faz saber que aCâmara Municipal, em sessão de 18 de dezembro de 2008, decretoue eu promulgo a seguinte lei:Art. 1º A Lei nº 14.660, de 26 de dezembro de 2007, passa avigorar acrescida do seguinte artigo:“Art 99-A. Os profissionais de educação docentes, titularesde cargos criados pela Lei nº 8.694, de 31 demarço de 1978, terão sua lotação fixada em DiretoriaRegional de Educação e exercício em unidades educacionaisda Secretaria Municipal de Educação, conformecritérios a serem fixados por ato do Secretário Municipalde Educação.”Art. 2º As despesas com a execução desta lei correrão porconta de dotações orçamentárias próprias, suplementadas senecessário.Art. 3º Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadasas disposições em contrário.PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO, aos 3 de fevereirode 2009, 456º da fundação de São Paulo.GILBERTO KASSAB, PREFEITOPublicada na Secretaria do Governo Municipal, em 3 de fevereirode 2009.CLOVIS DE BARROS CARVALHO, Secretário do Governo Municipal
ACOMPANHEM AS DISCUSSÕES NO LINK ACIMA, COMUNIDADES DE PROFESSORES!
Art. 99. O docente excedente será inscrito de ofício em concurso de remoção, garantida prioridade na escolha.Esse é o artigo da lei 14.660/07 que essa nova lei complementa!
LEI 14896 de 03/02/2009 - alguém pode me explicar?
LEI Nº 14.896, DE 3 DE FEVEREIRO DE 2009(Projeto de Lei nº 426/08, do Vereador Eliseu Gabriel - PSB)Dispõe sobre a inclusão de artigo na Leinº 14.660, de 26 de dezembro de 2007,e dá outras providências.GILBERTO KASSAB, Prefeito do Município de São Paulo, no usodas atribuições que lhe são conferidas por lei, faz saber que aCâmara Municipal, em sessão de 18 de dezembro de 2008, decretoue eu promulgo a seguinte lei:Art. 1º A Lei nº 14.660, de 26 de dezembro de 2007, passa avigorar acrescida do seguinte artigo:“Art 99-A. Os profissionais de educação docentes, titularesde cargos criados pela Lei nº 8.694, de 31 demarço de 1978, terão sua lotação fixada em DiretoriaRegional de Educação e exercício em unidades educacionaisda Secretaria Municipal de Educação, conformecritérios a serem fixados por ato do Secretário Municipalde Educação.”Art. 2º As despesas com a execução desta lei correrão porconta de dotações orçamentárias próprias, suplementadas senecessário.Art. 3º Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadasas disposições em contrário.PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO, aos 3 de fevereirode 2009, 456º da fundação de São Paulo.GILBERTO KASSAB, PREFEITOPublicada na Secretaria do Governo Municipal, em 3 de fevereirode 2009.CLOVIS DE BARROS CARVALHO, Secretário do Governo Municipal
quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009
Merenda escolar, mudaram a marca do leite também!
Fonte: OESP, 05/02/2009 link:http://www.estadao.com.br/noticias/cidades,merendas-estragavam-e-eram-superfaturadas-em-sao-paulo,318791,0.htm
Merendas estragavam e eram superfaturadas em São Paulo
Atuação das empresas terceirizadas também é questionada na investigação feita pelo Ministério Público Estadual
Bruno Tavares, Fausto Macedo, e Marcelo Godoy, de O Estado de S. Paulo
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SÃO PAULO - Os mamões e as maçãs estavam estragados. Uma única salsicha era dividida entre três alunos. E cubos de carne cheiravam mal, mesmo congelados. Essas são algumas das várias constatações do Conselho de Alimentação Escolar (CAE) da capital durante inspeções em escolas da rede municipal realizadas entre 2006 e 2007. Foram encontradas diversas irregularidades, da qualidade da merenda aos valores pagos pela Prefeitura e à atuação das empresas terceirizadas.
Veja também:
MP investiga fraude em merendas em SP
Investigado nega participação em esquema irregular
Entenda o suposto esquema da merenda em São Paulo
Formado por integrantes do Legislativo e do Executivo, pais de alunos, professores e membros da sociedade civil, o conselho tem como atribuição fiscalizar a merenda entregue aos alunos, o trabalho das merendeiras e, principalmente, a verba que o governo federal repassa para os municípios. Segundo o próprio site da Prefeitura, "o papel do conselho municipal é de extrema importância para a qualidade da alimentação". A qualidade da merenda foi uma das bandeiras do prefeito Gilberto Kassab durante a campanha à reeleição, no ano passado.
No fim de 2006, o CAE esteve em escolas em que as merendas eram fornecidas pela própria Prefeitura. Observaram que não havia estoque de produtos para o preparo das refeições, o armazenamento era precário e as instalações estavam em péssimas condições.
Mesmo com a entrada de empresas terceirizadas, os problemas continuaram, afirma o conselho. Uma delas "maquiava a quantidade de carne, pois, em vez de fornecer o produto em pedaços, este era desfiado e misturado com legumes", o que inviabilizava a verificação da quantidade por aluno.
No Centro de Educação Infantil Parque Santa Amélia, no Itaim Paulista, zona leste da capital, foi encontrado um freezer cheio de legumes com a data de validade vencida - alguns deles, fotografados pelo CAE, já estavam em decomposição. Os conselheiros também verificaram que as refeições entregues aos alunos tinham apenas 90 gramas. Na escola Dr. Hélio Tavares, também na zona leste, o Departamento de Merenda Escolar verificou "irregularidades na estrutura da cozinha, presença de gordura excessiva e textura heterogênea dos pedaços de carne (levando a supor que tais pedaços eram compostos de diferentes tipos de corte de carne) e quantidade insuficiente de carne e doce de goiaba".
No relatório sobre a Escola Municipal de Educação Especial (Emee) Anne Sullivan, em Santo Amaro, na zona sul, o CAE escreve que a quantidade de merenda por aluno era insuficiente - as merendeiras da empresa terceirizada chegavam a dividir uma salsicha para três crianças. A qualidade da carne era ruim (tinha muita gordura) e o pão e o frango eram insuficientes. A Anne Sullivan é referência na região por atender crianças com deficiência.
Já na Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Mário Schomberg, também em Santo Amaro, a "carne cheirava mal, o iogurte apresentava grande quantidade de gelatina e amido e os copos de requeijão tradicional e light apresentavam quantidades diferentes de gordura total, saturada, trans e valor energético, embora os dois produtos indicassem os mesmos ingredientes em suas composições".
Na Emef Sussumu Hirata, no mesmo bairro, a carne também cheirava mal e a salsicha era picada para que cada aluno pudesse comer um pouco. Uma merendeira chegou a dizer aos inspetores que, no passado, recebia 80 quilos de frango por dia. Depois que uma das empresas terceirizadas assumiu a produção das merendas, ela passou a contar com apenas 56 quilos de frango para o mesmo número de alunos.
Merendas estragavam e eram superfaturadas em São Paulo
Atuação das empresas terceirizadas também é questionada na investigação feita pelo Ministério Público Estadual
Bruno Tavares, Fausto Macedo, e Marcelo Godoy, de O Estado de S. Paulo
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SÃO PAULO - Os mamões e as maçãs estavam estragados. Uma única salsicha era dividida entre três alunos. E cubos de carne cheiravam mal, mesmo congelados. Essas são algumas das várias constatações do Conselho de Alimentação Escolar (CAE) da capital durante inspeções em escolas da rede municipal realizadas entre 2006 e 2007. Foram encontradas diversas irregularidades, da qualidade da merenda aos valores pagos pela Prefeitura e à atuação das empresas terceirizadas.
Veja também:
MP investiga fraude em merendas em SP
Investigado nega participação em esquema irregular
Entenda o suposto esquema da merenda em São Paulo
Formado por integrantes do Legislativo e do Executivo, pais de alunos, professores e membros da sociedade civil, o conselho tem como atribuição fiscalizar a merenda entregue aos alunos, o trabalho das merendeiras e, principalmente, a verba que o governo federal repassa para os municípios. Segundo o próprio site da Prefeitura, "o papel do conselho municipal é de extrema importância para a qualidade da alimentação". A qualidade da merenda foi uma das bandeiras do prefeito Gilberto Kassab durante a campanha à reeleição, no ano passado.
No fim de 2006, o CAE esteve em escolas em que as merendas eram fornecidas pela própria Prefeitura. Observaram que não havia estoque de produtos para o preparo das refeições, o armazenamento era precário e as instalações estavam em péssimas condições.
Mesmo com a entrada de empresas terceirizadas, os problemas continuaram, afirma o conselho. Uma delas "maquiava a quantidade de carne, pois, em vez de fornecer o produto em pedaços, este era desfiado e misturado com legumes", o que inviabilizava a verificação da quantidade por aluno.
No Centro de Educação Infantil Parque Santa Amélia, no Itaim Paulista, zona leste da capital, foi encontrado um freezer cheio de legumes com a data de validade vencida - alguns deles, fotografados pelo CAE, já estavam em decomposição. Os conselheiros também verificaram que as refeições entregues aos alunos tinham apenas 90 gramas. Na escola Dr. Hélio Tavares, também na zona leste, o Departamento de Merenda Escolar verificou "irregularidades na estrutura da cozinha, presença de gordura excessiva e textura heterogênea dos pedaços de carne (levando a supor que tais pedaços eram compostos de diferentes tipos de corte de carne) e quantidade insuficiente de carne e doce de goiaba".
No relatório sobre a Escola Municipal de Educação Especial (Emee) Anne Sullivan, em Santo Amaro, na zona sul, o CAE escreve que a quantidade de merenda por aluno era insuficiente - as merendeiras da empresa terceirizada chegavam a dividir uma salsicha para três crianças. A qualidade da carne era ruim (tinha muita gordura) e o pão e o frango eram insuficientes. A Anne Sullivan é referência na região por atender crianças com deficiência.
Já na Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Mário Schomberg, também em Santo Amaro, a "carne cheirava mal, o iogurte apresentava grande quantidade de gelatina e amido e os copos de requeijão tradicional e light apresentavam quantidades diferentes de gordura total, saturada, trans e valor energético, embora os dois produtos indicassem os mesmos ingredientes em suas composições".
Na Emef Sussumu Hirata, no mesmo bairro, a carne também cheirava mal e a salsicha era picada para que cada aluno pudesse comer um pouco. Uma merendeira chegou a dizer aos inspetores que, no passado, recebia 80 quilos de frango por dia. Depois que uma das empresas terceirizadas assumiu a produção das merendas, ela passou a contar com apenas 56 quilos de frango para o mesmo número de alunos.
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